Financiamento estudantil: quais as alternativas para pagar seus estudos
O jovem brasileiro tem o sonho de ingressar em uma universidade, pois a graduação é uma forma de garantir a empregabilidade em uma área que se identifica, a fim de se ter uma renda e uma boa condição de vida.
Mas, em um país com uma enorme desigualdade social, milhões de estudantes não podem arcar com os custos de uma universidade. É nesse contexto que os financiamentos estudantis são como uma ponte para o acesso ao ensino superior.

Veja 5 exemplos de financiamento estudantil:
FIES – Fundo de Financiamento Estudantil
O FIES é o financiamento mais conhecido dos estudantes. Através de uma parceria entre o Governo Federal, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, linhas de crédito são concedidas para os estudantes.
Nesse programa, o banco paga as mensalidades para a instituição de ensino e o estudante precisa pagar o financiamento para o banco após o término da faculdade. Ou seja, as parcelas desse tipo de financiamento estudantil são diluídas em um longo prazo e conta com juros menores do que um empréstimo normal.
O FIES passou por mudanças e agora tem três linhas de crédito:
- FIES 1 – para pessoas de todo o país com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. Taxa zero de juros;
- FIES 2 – para pessoas das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte com renda familiar de três a cinco salários mínimos por pessoa. Taxa de 3% ao ano;
- P-FIES – para pessoas de todo o país com renda familiar de três a cinco salários mínimos por pessoa. Taxa de 6,5% ao ano.
É importante lembrar que para poder ingressar no FIES, é necessário ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e atingir uma pontuação mínima de 450 pontos. Com isso, as vagas são oferecidas por ordem decrescente da nota do Enem.
Financiamentos com bancos
Outra forma de financiamento estudantil é feita diretamente com os bancos privados. Nesse caso, a participação no ENEM é dispensada, mas é necessário ter conta no banco e passar por uma avaliação de crédito.
Portanto, se o aluno tiver um score muito baixo ou restrição no CPF, provavelmente não consiga adquirir um crédito estudantil. Algumas opções no mercado são:
- Crédito Universitário Bradesco – o banco possui uma linha de crédito estudantil para correntistas, com direito de financiar até 100% do semestre em até 12 vezes;
- Santander Universidades – não é diretamente um financiamento, mas o banco tem o Crédito Educação Continuada, que permite o aluno se matricular em cursos extras e outras facilidades.
Empréstimos pessoal
Além dos programas de financiamento estudantil, o estudante pode realizar um empréstimo pessoal para pagar a faculdade, com condições que caibam no orçamento dele. As financeiras de crédito não são vinculadas a nenhum banco, ou seja, não é necessário ter conta corrente aberta.
Entretanto, essas empresas também realizam uma análise de crédito e costumam trabalhar com taxas de juros mais altas que os financiamentos estudantis. A Serasa Experian possui a ferramenta eCred que permite a simulação e comparação de ofertas de crédito de empresas parceiras.
Bolsas e descontos
É evidente as diversas formas de financiamento estudantil, seja por empréstimo ou crédito, mas o estudante também pode conseguir bolsas e descontos. O Programa Universidade para Todos (ProUni) é um exemplo de programa que oferece bolsas integrais e parciais.
Para participar é necessário cumprir alguns requisitos como ter feito o ensino médio em escola pública ou particular com bolsa integral e participar do ENEM do ano anterior. A classificação depende da nota no exame.
Sem contar que as próprias faculdades têm programas para bolsas de estudo, créditos e descontos para ajudar os alunos de baixa renda a bancar o curso. Por exemplo, descontos por pontualidade, ótimas notas ou por indicar outros alunos.
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